A PROCURA DA INOCÊNCIA PERDIDA
Na minha mente deslizam verdades ocultas
Sonhos intensos que me consomem à noite
Cobro de mim atitudes com pesadas multas
Só tolo é que não corre de chuva de açoite
Ignorância e vingança são armas de treteiro
Detesto ódio, orgulho, amargura e ganância
Fujo dos mórbidos companheiros, bem ligeiro
A convivência de longe já denota tolerância
Esqueci minhas velhas lambanças de criança
Restam agora anseios e sobras da existência
Amargo os vícios, o tabagismo e a comilança
Afoito e afeito a escutar a voz da experiência
Procuro a paz perdida cultivando a esperança
Pra retornar aos tempos que vivi na inocência!