Minh'alma
Minh'alma cativa
esvoaça vidraças,
num frenesi
entreabria, fechava e
sangrava feridas mal cicatrizadas.
Traz o peito doído
de dores guardadas,
mas, não se cansa de horizontes,
de estradas nunca trilhadas.
Os olhos, na distância, perdidos,
de um amnhã sempre adiado,
assim, cativa, minh'alma sonha
mudanças inacabadas...
Lin Quintino