Minh'alma

Minh'alma cativa

esvoaça vidraças,

num frenesi

entreabria, fechava e

sangrava feridas mal cicatrizadas.

Traz o peito doído

de dores guardadas,

mas, não se cansa de horizontes,

de estradas nunca trilhadas.

Os olhos, na distância, perdidos,

de um amnhã sempre adiado,

assim, cativa, minh'alma sonha

mudanças inacabadas...

Lin Quintino

lin quintino
Enviado por lin quintino em 16/06/2015
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