A TEMPESTADE


Vejo-te,
água que chega clara e transparente
aos cantos que o asfalto não cobriu,
vejo-te "um surto" dessas minhas  nuvens sobreviventes,
quando a fumaça brincava de sonhos
(tão abundantes!)
e, 
ao fenecer nos ventos os desejos desta alma, 
pouco restou da chuva que caiu.




 
Miriam Dutra
Enviado por Miriam Dutra em 15/06/2015
Código do texto: T5278004
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