Fim de tarde
O dia se parte em três vícios
Numa sombra inerente à luz
Como o silêncio que alarga a paz
Sobre o indicador
Do degrau que deita o sol
Adequando o espaço
Ao perfume da noite
Que na penumbra fria
Se envolve com o acaso
Partindo em tempo
A carícia que passa
E cobre a solidão tímida
Que joga na noite
Uma ausência escura
Volvendo o encanto atrevido
No pensamento suave
Que segue em fim de tarde
A buscar na noite a luz
Par brilhar na vida

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