OURO DE TOLO:
Aos que a beleza a tudo lhe venera
Tão breve será a sua quimera
Aos que a prata lhe traz cobiça
Fortuita findara-se a sua premissa.
Todo aquele que a letra lhe traz conclusão
É mero lenitivo à máscara do charlatão
Quando a quem o ouro à mão toca-lhe
Fere e mata, feito velas do mucuripe.
Aos que ao pouco muito não lhe falta,
Todo o pouco que lhe some, farta.