A CRIANÇA QUE DORME EM MIM:
A criança que dorme aos meus braços
Num ímpeto de razão, fixa seu olhar ao meu.
E num gesto de profundo saber,
Numa interrogativa surpreende-me
Eu não vou crescer?...
Ora, meu bem, claro que sim.
Em uma rogativa - Disse-me
Em soluços,
Não deixe, eu não quero crescer!
Tá, mas por que meu amor?
De feições enrijecidas, exclamou,
Não quero ver você a mim morrer
Voltou a dormir...
E sonhou eternamente criança.