Eu Sempre me Calo!
Dora, Doralice, Dolores...
Dores, amores, dissabores...
Desastres do coração, Circo de Horrores...
Livros, textos e contos não conseguem descrever o meu louco pranto, num canto.
No entanto, tu és meu acalanto, minha sintonia em meio a vozes semitonantes...
Em meio a tempestades e mares destoantes, eu me apego às lembranças displicentes, deselegantes mas em tons de romance...
Poesia aonde menos se espera, se apara, se digere e se alastra...
No íntimo de dores, as flores...
No meio da lama, as cores...
No meio das chamas, o orvalho...
Que virada sublime, que olhar sutil. É por isso que diante da Poesia, eu sempre me calo...
Silêncio!!!