Eu Sempre me Calo!

Dora, Doralice, Dolores...

Dores, amores, dissabores...

Desastres do coração, Circo de Horrores...

Livros, textos e contos não conseguem descrever o meu louco pranto, num canto.

No entanto, tu és meu acalanto, minha sintonia em meio a vozes semitonantes...

Em meio a tempestades e mares destoantes, eu me apego às lembranças displicentes, deselegantes mas em tons de romance...

Poesia aonde menos se espera, se apara, se digere e se alastra...

No íntimo de dores, as flores...

No meio da lama, as cores...

No meio das chamas, o orvalho...

Que virada sublime, que olhar sutil. É por isso que diante da Poesia, eu sempre me calo...

Silêncio!!!

Paoloalmada
Enviado por Paoloalmada em 13/06/2015
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