Do caderno,,,
Deito-lhe as folhas; ainda
nele o fino frescor! nas páginas
do mesmo branco!
Na cabeça a mais inconsequente
conversa; entre flores, dores e
perdidos amores a compor
o próximo verso.
Eis o eterno e incerto diálogo!
Com a sonora e triste madrugada.
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E o caderno, ainda ali esperava!
A folha ainda em branco.
Escancarada aguardava.
A primeira letra!
A primeira frase!
O primeiro verso!
A espera!onde tudo tem seu nome!
Mesma chama! de quem ama!
Minha miséria contentada.
Palpita nele, um divino anseio!
Do poema ainda não escrito.
Que nasce, vive e morre.
Onde habito!