Do caderno,,,

Deito-lhe as folhas; ainda

nele o fino frescor! nas páginas

do mesmo branco!

Na cabeça a mais inconsequente

conversa; entre flores, dores e

perdidos amores a compor

o próximo verso.

Eis o eterno e incerto diálogo!

Com a sonora e triste madrugada.

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E o caderno, ainda ali esperava!

A folha ainda em branco.

Escancarada aguardava.

A primeira letra!

A primeira frase!

O primeiro verso!

A espera!onde tudo tem seu nome!

Mesma chama! de quem ama!

Minha miséria contentada.

Palpita nele, um divino anseio!

Do poema ainda não escrito.

Que nasce, vive e morre.

Onde habito!

souzaesouza
Enviado por souzaesouza em 13/06/2015
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