Encanto.

De minha sacada, feliz observava minha adorada.

Pulando, correndo, brincando como criança tímida,

bela, meiga, linda.

Ao vento, seus cabelos loucamente agitados, eram tempestades

inocentes e sem maldade no meu inconsciente.

Sua voz era delicada, era flor, era suave, como se tivesse sabor.

Seus olhos, que o tempo apagou-me a cor, deixando-me apenas uma

inesquecível lembrança do seu olhar vibrante, envolvente, cativante.

Fascinante, leváva-me a sonhar, desejá-la como nunca antes.

Como doía dividi-la com olhares maliciosos, maldosos,

ávidos e afoitos por sua inocência frágil, forte, doce.

Confesso, queria tomá-la, raptá-la mesmo, escondê-la de todos, como se

minha fosse.

Só, fiquei a comtemplar, admirando de minha sacada , minha menina,

menina moça, mulher amada.

Mário De Oliveira

Mário De Oliveira RSA
Enviado por Mário De Oliveira RSA em 12/06/2015
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