CARTA AMASSADA

CARTA AMASSADA

Fernando Alberto Salinas Couto

Ah, como eu precisava

confessar-te todo amor

que, por ti, eu alimento.

Porém, o coração calava

e eu sempre tinha pavor

daquele fugaz momento.

O medo de uma desilusão

que ferisse o meu coração.

Eis que declamei em papel,

para que tu viesses a saber

como eras a minha amada.

Mas, senti um sabor de fel,

certo tempo depois, ao ver,

aquela tal carta amassada.

RJ – 11/06/15

Fernando Alberto Couto
Enviado por Fernando Alberto Couto em 11/06/2015
Código do texto: T5273767
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