Despedida

Um olhar, um toque, um adeus.

Teu rosto perdia-se como um vulto,

oculto em caminhos que não eram os

meus.

Em lágrimas contive-me. Versos escreví,

uns bons, outros ruins. Loucos sim, e de tanto,

capazes foram por um instante, separar o

eu de mim.

E por mais que tentasse forte ser,

sentia-me como um rio ao nascer, pequeno,

frágil, agigantando-se em desesperada busca

pelo mar, até a morte encontrar.

Transbordando em suas margens, levando ao

longe amor, imagens que ficaram guardadas,

gravadas `a minha dor.

Manhã fria de inverno, muito chovia e triste como

despedida, depesdia-se de mim o tudo e um

pouco de minha vida.

Um adeus, um olhar, um amor que se perdia.

O adeus do amor de quem tanto queria.

Mario De Oliveira

Mário De Oliveira RSA
Enviado por Mário De Oliveira RSA em 10/06/2015
Reeditado em 10/06/2015
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