CANÇÃO DO ADEUS
JB Xavier
Extensas avenidas se estendem
E anunciam o caminho do futuro...
Brumas... Densos nevoeiros ...
Acalantos brincando de adeus...
Um leve murmúrio de Deus
Anunciando o assustador desconhecido...
Na face do Tempo, o bramido
Do confronto entre o Futuro e o Passado...
E a alma sonolenta, segue no passo cansado
Em direção às brumas
Que escondem o desconhecido...
No peito, o coração ferido
Sangra ainda, em suas feridas nunca cicatrizadas...
Enquanto no céu em revoadas
Passam as lembranças de tempos nunca esquecidos
De amores nunca vividos,
De aventuras inocentes e cruéis
Navegadas em frágeis batéis
Soçobrantes à fúria do oceano dos sonhos...
E desdobram-se as avenidas
Num convite sedutor de encantamento...
Um momento...
Uma eternidade ...
E um gosto acre de saudade...
Talvez apenas uma insanidade,
Um passeio orgulhoso da imaginação
Que desfila com a grandiosidade caída,
Em profunda prostração
Diante do chamamento...
E desfila o Tempo entre as brumas
Convidando-me a seguir
Sem me dizer ao certo aonde ir...
E sigo,
Vislumbrando paisagens nunca imaginadas,
Enquanto no céu, em revoadas,
Passam lembranças de tempos nunca esquecidos,
De amores nunca vividos
Enquanto navegam nos frágeis batéis
Esquecimentos latentes e cruéis...
E ainda assim,
Extensas avenidas se estendem
E anunciam o caminho do futuro
Através dos densos nevoeiros,
E os acalantos, brincando de Deus,
Agitam lenços,
Num leve murmúrio de adeus...
JB Xavier
Extensas avenidas se estendem
E anunciam o caminho do futuro...
Brumas... Densos nevoeiros ...
Acalantos brincando de adeus...
Um leve murmúrio de Deus
Anunciando o assustador desconhecido...
Na face do Tempo, o bramido
Do confronto entre o Futuro e o Passado...
E a alma sonolenta, segue no passo cansado
Em direção às brumas
Que escondem o desconhecido...
No peito, o coração ferido
Sangra ainda, em suas feridas nunca cicatrizadas...
Enquanto no céu em revoadas
Passam as lembranças de tempos nunca esquecidos
De amores nunca vividos,
De aventuras inocentes e cruéis
Navegadas em frágeis batéis
Soçobrantes à fúria do oceano dos sonhos...
E desdobram-se as avenidas
Num convite sedutor de encantamento...
Um momento...
Uma eternidade ...
E um gosto acre de saudade...
Talvez apenas uma insanidade,
Um passeio orgulhoso da imaginação
Que desfila com a grandiosidade caída,
Em profunda prostração
Diante do chamamento...
E desfila o Tempo entre as brumas
Convidando-me a seguir
Sem me dizer ao certo aonde ir...
E sigo,
Vislumbrando paisagens nunca imaginadas,
Enquanto no céu, em revoadas,
Passam lembranças de tempos nunca esquecidos,
De amores nunca vividos
Enquanto navegam nos frágeis batéis
Esquecimentos latentes e cruéis...
E ainda assim,
Extensas avenidas se estendem
E anunciam o caminho do futuro
Através dos densos nevoeiros,
E os acalantos, brincando de Deus,
Agitam lenços,
Num leve murmúrio de adeus...
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