balançado

Lá pelos ares da floresta

Frescor de tuas lembranças

Balança as folhas das árvores

Não me basta

Saber de teus pensamentos

Nem o banhar de tuas palavras

Quero tua labuta diária

Faça tanto

Como a biblioteca

Central

Mas não sei

Como agradecer

Se não me ponho

Em tua calçada;

Apenas sei me calar

Diante de tanto mistério

( como se falar

falasse algo

do que o universo

que se repete

)

Nesse lugar

As coisas que sei

Não me dizem quase nada;

Andrade de Campos
Enviado por Andrade de Campos em 08/06/2015
Reeditado em 08/06/2015
Código do texto: T5270503
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