Fito!

Fito o horizonte que desmaia na fimbria

Entristecida da tarde morna que despenca

Diante destes meus olhos enfeitiçados

Descortinam-se a beleza do céu em contraste.

Chispadas nuances em um bailado de entretom

Formam coreografias e caricatos geométricos

Na tela amparada pelo tripé do sábio artista

Paletas de cores claras e macilentas pintam

O inesgotável deste entardecer em temas.

Atêm-se em enredos para os meus retumbes

Suave e cálido o vento sopra para aplaudir

O belo pano colorido, enquanto a tarde falece.

Nilópolis, 08/06/2015.