uma celeuma

Presa pela força de um poema

Esquecida num qualquer poente

Definha com fome extrema

Pobre sereia antes tão contente

Morrer de amor seria o tema

Coração sem vontade e doente

A passada esperança algema

Sem coragem de ir em frente

Nessa cega agonia blasfema

Peito em dorido choro silente

Grito mudo agita - Faz celeuma

À distância um canto exclama

Promessas de um amor latente

E a poesia renasce na alma!

PS: às vezes, celeuma também é um canto dos marinheiros... ;)

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lilla wood
Enviado por lilla wood em 08/06/2015
Código do texto: T5269774
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