uma celeuma
Presa pela força de um poema
Esquecida num qualquer poente
Definha com fome extrema
Pobre sereia antes tão contente
Morrer de amor seria o tema
Coração sem vontade e doente
A passada esperança algema
Sem coragem de ir em frente
Nessa cega agonia blasfema
Peito em dorido choro silente
Grito mudo agita - Faz celeuma
À distância um canto exclama
Promessas de um amor latente
E a poesia renasce na alma!
PS: às vezes, celeuma também é um canto dos marinheiros... ;)
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