Sobremesa do mal

Até aqui acusei amores,

bardos do bem e bons bocados.

Conversei, convidei e convivi,

despedi, desisti por decepcionar-me.

Agrupei as birras

num feixe de bizarrices fulas,

mas, não consegui me livrar das artimanhas.

Ando no limbo da incerteza,

e se a refeição é tão indigesta:

Minha sobremesa é um potinho de cicuta.

Marçal Filho
Enviado por Marçal Filho em 07/06/2015
Reeditado em 13/09/2021
Código do texto: T5268958
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