Ah, coração insensato


Ah, coração insensato que ainda insiste em amar,
Se esquecendo das tantas agruras que já sofreu,
Que ainda crê na força do amor, em seu apogeu,
Que, mesmo abandonado, ainda insiste em continuar.

 
Ah, coração insensato que, mesmo assim, persiste,
Julgando que, de novo, encontrará, talvez, um dia,
A musa perdida, decantada em centenas de poesias,
Que lhe abrisse o sorriso, por não querer vê-lo triste.
 
Ah, pobre coração insensato, por que insiste ainda
Em vê-la, a cada noite, banhada por raios da lua,
Refletidos no ventre e seios que o convidam, nua,
A partilhar de seus tantos encantos, etérea e linda.
 
Ah, coração insensato, que não retoma a sensatez,
Deixando de só ser um coração apaixonado ao vê-la,
Perambulando pelas ruas, conversando com estrelas,
Sem acreditar que ela se foi, agora pela última vez...


* * * * *

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À busca da felicidade
À mulher nua
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Amor infinito
Anatomias de Vênus
Às vezes
Delírio
Entre Parênteses
Escrevendo em teu corpo
Ilusões de um Poeta
Infinitude
Momentos de Luxúria
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O fogo de teu corpo
Os sonhos não morrem jamais
Por todas nossas vidas
Quando eu me chamar saudade
Suave essência
Um sonho que foi sonhado
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Voo d´Alma
 
LHMignone
Enviado por LHMignone em 06/06/2015
Reeditado em 15/09/2015
Código do texto: T5268333
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