Da Âncora

Fica o corpo...a âncora jogada

vai a alma...a eterna navegante

no rio que nem sempre segue adiante

outra ilusão ficando...afogada.

se nesse navegar de cada instante

que se faz na embarcação ancorada

não se mergulha na rota navegada

criam-se asas num voo delirante

nem sempre se atrasa quando ancora

mas agora nesse porto retentor

é preciso esperar o sol se pôr

acordar na noite...dormir na aurora

então voltar a navegar aqui fora

num outro rio o mesmo navegador.

04-06-2015

Torre Três (R P)
Enviado por Torre Três (R P) em 05/06/2015
Reeditado em 11/12/2015
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