COMO EFLÚVIO...
Da caneta eis que salta um verso indômito
E nas linhas da folha permanece lesto
Autêntico e belo, não sonha em ser modesto...
Desbrava a imaginação com total argúcia
Numa caçada ferrenha, captura a emoção...
Prendendo-a na estrofe com feroz astucia!
Sua prioridade não o deixa ficar a ermo
Pra essa celebração não existe meio termo...
Deixa de lado todo e qualquer resquício de pejo
E descreve no poema seus mais íntimos desejos!
E de maneira incalculavelmente intangível
Finaliza esse escrito com enorme desvelo
Transformando numa obra de portento
Encômio; envelopa-se e cola o selo...
Pra posteridade deliciar-se a contento!