MULHER de mim

Ergo-me da maresia,

E, sabendo-me única [leve e devoluta –

Em meu leme, vou,............................

.....................................................

Leonina e florescente,

Arfando beleza

Por saber-me MULHER.

Baladeira em voz-de-elfos,

Alabastro astral, opiada

Em voz-de-cio,

Rugindo sortilégio

Em noites quentes, ou frias.

Amando os sons dançantes

Cor de amaranto,

Capricho-me delirante,

Marimbando-me dos olhares infandos;

Porque minha boca

[desejo de carne

Em vício – fustiga o prazer

Querendo espasmos de marfim

Em tapetes – outros – não os de Pérsia.

Em tapetes labirintos de volúpia, eu vou...

...............................por aí – pois estou

Fera solta e MULHER

De mim.

Lisboa. 01/05/2013.

Sandra Eveline Medeiros
Enviado por Sandra Eveline Medeiros em 04/06/2015
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