A Menina do Pape[lina

A Menina do Pape[lina

Rasguei, depois queimei

Toda aquela alegria decadente

Por reverencioso mimo.

Cresci. E amadureci.

Carpe Diem.

Banho-me de pântanos de mim,

Sem receio, sem sofisma…

Sou lusitana porque sou, e porque

Estou e vivo em região (lusitânia) –

Mas perambula em minha infância

A menina do Pape [lina

Que neste tic tac exacto,

Ao invés de definhar,

Por causa da aicnêsua

Definitiva do amado, o dono

Da padaria, o Pape

E a saudade do país natal

[Onde palmeiras são profusas

E o sabiá-laranjeira trina amor]

..................................Anda

Pelo mundo, a flanar,

Vestida de poesia,

De histórias,

E de tintas,

Na expectativa

De honrar o nome –

[Lima.

Entre 05/01/2015. Salvador e 20/02/2015. Algarve.

Sandra Eveline Medeiros
Enviado por Sandra Eveline Medeiros em 04/06/2015
Reeditado em 19/09/2015
Código do texto: T5265653
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.