A Menina do Pape[lina
A Menina do Pape[lina
Rasguei, depois queimei
Toda aquela alegria decadente
Por reverencioso mimo.
Cresci. E amadureci.
Carpe Diem.
Banho-me de pântanos de mim,
Sem receio, sem sofisma…
Sou lusitana porque sou, e porque
Estou e vivo em região (lusitânia) –
Mas perambula em minha infância
A menina do Pape [lina
Que neste tic tac exacto,
Ao invés de definhar,
Por causa da aicnêsua
Definitiva do amado, o dono
Da padaria, o Pape
E a saudade do país natal
[Onde palmeiras são profusas
E o sabiá-laranjeira trina amor]
..................................Anda
Pelo mundo, a flanar,
Vestida de poesia,
De histórias,
E de tintas,
Na expectativa
De honrar o nome –
[Lima.
Entre 05/01/2015. Salvador e 20/02/2015. Algarve.