O HOMEM DO MAR:
O indolente navegante que veleja
Além-Mar - Sol a pino...
Nutre-se do vazio do tempo
Insolente e fugaz dos mares tênues.
Sob o vento a seduzir as flâmulas
Que aportam arrimas mães por seus amores
E suas viúvas que sonham em solitários portos,
Sobre o tremular das águas no sal de sua iris
Ah! Insensato homem do mar.
Você só tem as águas salgadas do mar
E o vento!
Que emana os eflúvios dos corpos sedentos
Daquelas que perecem solitárias aos portos
Dos mares Glaucos.