O HOMEM DO MAR:

O indolente navegante que veleja

Além-Mar - Sol a pino...

Nutre-se do vazio do tempo

Insolente e fugaz dos mares tênues.

Sob o vento a seduzir as flâmulas

Que aportam arrimas mães por seus amores

E suas viúvas que sonham em solitários portos,

Sobre o tremular das águas no sal de sua iris

Ah! Insensato homem do mar.

Você só tem as águas salgadas do mar

E o vento!

Que emana os eflúvios dos corpos sedentos

Daquelas que perecem solitárias aos portos

Dos mares Glaucos.

Nicola Vital
Enviado por Nicola Vital em 03/06/2015
Reeditado em 06/06/2015
Código do texto: T5265346
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