TEMPOS DE AMORA
A ampulheta derrama sua areia no tempo
Eu aqui assustado, vendo novas amoras
E me engano fingindo que apalpo os poemas
Mas os sonhos estão presos na cadeia de versos
Tantas coisas eu fiz mas foi nada de novo
Meu diário dizendo "Idem ao dia de ontem"