CRUZANDO CAMINHO


Não mudar de calçada, pois basta a rejeição.
Um final sem antes entender causa e efeito,
Provocado a outrem com inverdades desnecessárias.
Consciência não fará deitar cabeça tranquila
No travesseiro, com coração perturbado pelo feito.

Em certa ocasião, quase atropela no calçadão.
Na fala jamais faria dano físico ao pobre mortal.
Antes tivesse acontecido, pois assim logo seria fim.
Terminaria sem exclusão sem bloqueio abusado.
Esse nunca prometido ficou sórdido na ilusão.

Permite-se tentar esquecer chama ardente
Como se fosse grande incêndio sem um extintor.
Três queimados, mas salvos pelo gongo antes da hora.
Cruzando caminho não mais no calçadão anterior.
A pressa pela liberdade prepara o passaporte sumindo.


 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 02/06/2015
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