Depende do ponto de partida

Assim caminha a humanidade, sem eira e nem beira.

Olhos altivos e soberbos, homens que sorri entre os dentes!

Carregam nas mãos punhais e em presença nos dão flores!

Não sei em quais fins querem chegar! Assim caminha a humanidade, na beirinha da eira, morrem-se aos poucos na beira.

Os fins do caminho são muitos e um deles chama-se a morte!

Humanidade sem eira e nem beira, não beira a Deus mas nem em beira!

Carregam fardos feitos por si mesmos e orgulhosamente,

cospem a ajuda de quem, talvez, o mesmo fardo sustenta!

E depois, vergonhosamente, despem-se das máscaras, apagam as luzes, abaixam o pano, desmontam o palco!

Humanidade hipócrita, sem eira, sem beira, sem verdade e sem

o encanto que deveria compor o maior espetáculo do mundo!

Simplesmente ser o que é e parar de inventar moda, vestindo-se mal e colocando indumentárias sem cor em quem nasceu pra andar vestido de arco-íris.

Há, ainda, corações bordados pela essência de Deus!

Daniel Cezário
Enviado por Daniel Cezário em 02/06/2015
Código do texto: T5263397
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