Amor sem notas, nem flores!
Notas cativas... de amor.
Eram sempre as que embalavam o sentimento em dor.
Flores caídas... pétalas sem cheiro.
Eram sempre as que lembravam o amor passageiro.
Vozes sem eco... sentimento inaudível.
Eram sempre sugados pelo silêncio insolúvel.
Ela... sempre em prantos inexplicáveis.
Era o rio que corria para enxugar os abraços desejáveis.
Ele... sempre intrépido.
Era sempre o culpado pelo sentimento perdido.
Foram-se as notas;
Também as folhes;
Mas ficou o amor com pouca voz,
Para, talvez, corresponder-se pelos entre-olhares,
Ou, quem sabe pelas palavras em sentimentos-digitais.