A última poesia!
O dia chegara. Logo se dissipou no tempo-hora.
A noite seria curta.
Foi insônia (...) dormiu acordado.
Era sua partida! Surgiria o Adeus.
Face a face o amor tocou!
O coração chorou!
A vida passou!
O amor ficou, ficou gravado.
Sedento, os olhos verteram as últimas lágrimas em presença.
Psiu! (...) silêncio!
O coração agora falaria em mudo-pulsante.
Face
a
Face
Ficou a última poesia: a do olhar-adeus!
O adeus sem palavras, mas coração-olhos.
De olhos que jamais se desencantarão pelo silenciamento.
Cada vez que o horizonte se descortina
O coração ainda chora, chora o amor vivido.
E o adeus foi a última poesia.
E aqui ainda vive um coração!