A lágrima que cai
Pensando bem o silêncio clama
Pela edição de gestos perdidos na luz
Paralisado na brancura do céu azul
A formar canções sem palavras
Surge uma lua na noite obscura
Ao encontro da sombra que ofusca o quadro
Com cores cansadas em lâminas finas
Abstraindo partes da vida
Chora uma lágrima que cai
Movendo moinhos no abismo do tempo
Que evapora o perfume no sentido vago
De um pensamento ausente do desejo
O espelho reflete o eco das horas
Que elege com intimidade o silêncio
Para calar o pranto que acalma a lembrança
E declara ao tempo que a vida passa
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