MINHA CRIANÇA:
As rosas, margaridas... Enfim, as flores!
Elas, não têm as mesmas cores ao nascer do sol,
Eu, não sei se sou tudo que penso... E escrevo.
Ás vezes se funde, talvez nem tanto!
Assim como as flores à noite,
Iguais, as cores se podem vê,
Quão vento se sente, por não se ver.
É o sonho que o sinto de ter
O menino que fui sem ter,
E perdi, quando o nada que sou,
Fez-me o perder...
Ah, se eu pudesse ao tempo poder verter,
E ir buscar quem fui, onde o deixei,
Para nunca mais me ver crescer.