MINHA CRIANÇA:

As rosas, margaridas... Enfim, as flores!

Elas, não têm as mesmas cores ao nascer do sol,

Eu, não sei se sou tudo que penso... E escrevo.

Ás vezes se funde, talvez nem tanto!

Assim como as flores à noite,

Iguais, as cores se podem vê,

Quão vento se sente, por não se ver.

É o sonho que o sinto de ter

O menino que fui sem ter,

E perdi, quando o nada que sou,

Fez-me o perder...

Ah, se eu pudesse ao tempo poder verter,

E ir buscar quem fui, onde o deixei,

Para nunca mais me ver crescer.

Nicola Vital
Enviado por Nicola Vital em 30/05/2015
Reeditado em 01/06/2015
Código do texto: T5259906
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.