silencio
quem está aqui
entre os
ritos
que batucam nos dedos
da noite
de quem são esses
olhos que entre os
objetos banham o
espaço de quietude,
não procuro saber
pelas palavras, me
atenho as seus intervalos,
mesmo quando penso,
porque, invisível ao
mundo, grita alto
no silêncio