A inspiração é insone
De madrugada
O poeta escrevia,
Escrevia
A rima luzia
Não escapava nada
Se fazia a poesia
De repente,
Um bocejo
O sono,
Em gracejo,
Deixava a folha
Em abandono
Mas o verso,
Controverso
Teimava insone
Sem espera vã
Esperava o amanhã
Para que o poeta
Em novo dia
Terminasse a poesia