DORES MORNAS

Algumas vezes

Ao sentir decepção

Sinto uma espécie de vazio

E uma dor morna

Que dá sinais no coração

Deixa o cérebro em polvorosa

E faz um eco na alma

O corpo está quente

A alma vazia e gelada

O pulsar do sangue nas veias

Faz pressão nos ouvidos

Como se o coração

Não estivesse dentro do corpo

Mas numa caixa de algodão

E a dor que não dói

É morna e faz eco n’alma

Plaft, plaft, plaft

É meu coração pulsando

Dentro de um fardo de algodão...

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28.05.15

MARIO ROGERIO FEIJO
Enviado por MARIO ROGERIO FEIJO em 28/05/2015
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