DEVASSA
ignorava conselhos,
aceitava qualquer bagulho
dirigindo seus olhos
para a complacência que
seu fígado não processava,
porque o perfeito e o mais que perfeito
só existiam em um tempo verbal
que o amor desse coração desregrado,
na real, nem sempre decorava
amava e sofria, sem ponto e travessão,
engatava um verso em outro,
e foi assim até o caixão