Meias verdades
Meias verdades
abismo de ilusões
etérea a esperança delira
coberta de plumas
vestida de caos .
Ao pé do ouvido ouço
cantares de colibris
que sonham com a
luz do amanhecer
voragem doida
que mora em mim
versos que perambulam
num labirinto de névoa .
Serei teu poente
tua ave , teu sim
tua noite azul
teu norte , enfim .