POEMA DO EXILIO
Aquela praia distante
Ideal era, para meu exilio.
Ali, longe da cidade grande
Pensava eu, não correr o risco
De ser. pela saudade, sequestrada.
Ali,o silencio dos barcos
Todos os dias, na areia atracados,
Iria eu, assistir ao espetáculo
Da dança de suas velas, ao vento
E afastar do meu olhar, o desalento!
A solidão da casa
Pelo barulho das ondas despertado,
Trazia a mim, imagens do passado
Que iam, por estas areias pardas
Por minhas lagrimas, talhadas!
E assim, as lagrimas de dor, dessa exilada,
Pelo tempo, foram em saudade transformadas!
E era tanta, e tanta, a força desse amor
Que, por quatros décadas passadas,
Minh'alma, apesar, de eterna, chorou...
( Este "Poema de Exilio" o escrevi, hoje, terça-feira, deste 26 de maio deste ano de 2015, pelas 18,00 horas)