Entardecer
Entardecer
Uma brisa cálida toca
Uma alma viva
Por vezes, cansada
Que vive a remar nas águas
Que dormem
Que guardam seus risos
Embevecidos
De afetos enternecidos
Que aos poucos se esvai
Neste entardecer.
Já é quase noite
E os olhos dizíveis do que foi
Derramam gotas de saudade
Num rio silente.
E vê de um lado, uma canoa
Do outro, o que sente
Nas lembranças
Deste sol poente.