Pai só sei...

Pai!

Só sei rabiscar teu nome.

Assim posso amenizar

a saudade que sinto

de você pai.

As vezes quero conter

as lagrimas que represo.

Mas a tua ausência pai

não deixa.

O criador foi muito cruel

para comigo.

Tirou de mim teu colo

meu ninho.

Minha fortaleza meu abrigo.

Com os meus poucos anos.

Via-te em meus sonhos

como o meu guardiã.

A cantar canções de nanar.

Era magnífico sentir teus beijos

em minha caudilha hoje vazia

Pai!

Só sei borrar teu nome

Porque a tua saudade!

Me consome.

Nilópolis, 26 de maio de 2015.