Coisas de Poeta

Pelo olhar do poeta triste,

o dedo em riste, pode apontar,

-outro bem querer–

Ao olhar do poeta sorridente,

o faz de conta, se faz silêncio,

-onde o faminto é ilusão–

A vida que segue sem rumo

é sempre um enigma por decifrar,

as flores da encosta da serra,

têm mais perfume que as do jardim.

Será?

E aquele resto do restinho dos ecos

desperta o encanto do não saber,

aí o poeta sorrindo, se entristece de novo,

-noutro bem-me-quer-

Itabira MG

010315

Marçal Filho
Enviado por Marçal Filho em 25/05/2015
Reeditado em 19/07/2015
Código do texto: T5254276
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