Coisas de Poeta
Pelo olhar do poeta triste,
o dedo em riste, pode apontar,
-outro bem querer–
Ao olhar do poeta sorridente,
o faz de conta, se faz silêncio,
-onde o faminto é ilusão–
A vida que segue sem rumo
é sempre um enigma por decifrar,
as flores da encosta da serra,
têm mais perfume que as do jardim.
Será?
E aquele resto do restinho dos ecos
desperta o encanto do não saber,
aí o poeta sorrindo, se entristece de novo,
-noutro bem-me-quer-
Itabira MG
010315