ÓPIO:
O álcool, o fumo, ou o ópio,
São eflúvios a inspirar o visionário na solidão
Neste instante, ao lado do meu malte,
Viajo ao núcleo da sabedoria insólita
E de gole, em gole, me engasgo
Na sujeira da contemporaneidade vil
Ás vezes, as coisas precisam ser limpas,
E o tempo se encarrega de envelhecê-las,
E empoeira-las, o peso da poeira sobre si,
Pode amarrota-las, e ofuscar seu brilho,
Malogrando a beleza da inspiração do poeta.