ÓPIO:

O álcool, o fumo, ou o ópio,

São eflúvios a inspirar o visionário na solidão

Neste instante, ao lado do meu malte,

Viajo ao núcleo da sabedoria insólita

E de gole, em gole, me engasgo

Na sujeira da contemporaneidade vil

Ás vezes, as coisas precisam ser limpas,

E o tempo se encarrega de envelhecê-las,

E empoeira-las, o peso da poeira sobre si,

Pode amarrota-las, e ofuscar seu brilho,

Malogrando a beleza da inspiração do poeta.

Nicola Vital
Enviado por Nicola Vital em 23/05/2015
Reeditado em 28/05/2015
Código do texto: T5251566
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