Produto do meio
Os dedos das Bruxas de Amsterdã,
brincam de marionetes na paz da manhã,
os sonhos dos ateus de Guadalajara,
abraçam o Cristo da Guanabara.
Os fiéis de Jerusalém criticam os romanos,
mas ainda profanam o menino de Belém,
enquanto isso, outros meninos sobem,
as escadas intermináveis do Morro do Alemão.
O homem continua sendo inexoravelmente, o produto do meio.
22/05/15