D a P a l a v r a D i t a

( Poeminha escrito em 21_05_15; publicado em 22_05_15; reescrito em 31_01_24)

Da Palavra Dita

Escrevo, pois, preciso ser a outra pessoa...

sentir, no sorriso, o que (só rindo) não sinto :

uma paz sem juízo...uma loucura boa;

quando me exorcizo de meu mental instinto.

Você, luz que me guia na noturna lagoa...

nas esquinas do dia...no caos do labirinto :

pois sem ti, poesia, que a tudo perdoa,

não me perdoaria pelos risos que minto.

Na voz do escrever, diz, poesia escrita!

pode me dizer tudo que a mente não quis;

por medo de temer, no ser, o "ser infeliz!"...

o viver a solidão que vive sem ser dita;

numa muda razão que, na voz, não acredita :

voz do coração. Ah, poesia! crendo, diz.

Torre Três (R P)

31_01_24

Torre Três (R P)
Enviado por Torre Três (R P) em 22/05/2015
Reeditado em 31/01/2024
Código do texto: T5250466
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