CRIMES

CRIMES

Balbúrdia de crimes

Espalham vermelhos

Que tingem caminhos

Onde antes corriam

Almas aguadas e chuvas

Agora são tintas, secura

Águas apenas nos rostos

Que ainda se arrastam

Em busca da salvação

E encontram a danação

Da ausência da paz

Da presença do jaz

E no mármore frio

Murcham flores

Afloram dores

De vidas devidas

Em presença

De morte morrida

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 22/05/2015
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