CRIMES
CRIMES
Balbúrdia de crimes
Espalham vermelhos
Que tingem caminhos
Onde antes corriam
Almas aguadas e chuvas
Agora são tintas, secura
Águas apenas nos rostos
Que ainda se arrastam
Em busca da salvação
E encontram a danação
Da ausência da paz
Da presença do jaz
E no mármore frio
Murcham flores
Afloram dores
De vidas devidas
Em presença
De morte morrida