Nada é perfeito

Nas entrelinhas da alma

Nos percalços da vida,

Me deleito caminhando com calma

Talvez lapsos, quem sabe memórias lidas?

Momentos guardados sob a neblina

Fazem meu peito cerrado

Mas não pra sempre através de colinas

Apenas um pouco mais tímido e calado.

E se você fosse meu amor?

Seria quem sabe a alvorada esverdeada?

Os fins de noite mais ternos e com sabor?

Meus dias de paz recheados?

Seriam as tais razões cruéis?

Que me fitam o olhar,

E se esvaem de forma pouco fiéis?

Quem sabe assim seria a realidade peculiar!

Invento e reinvento meu ego partido

Quando minh'alma a ti se desnuda

Tão nua,

Sou vendaval, dos versos em fervor embebidos!

GiselyPo
Enviado por GiselyPo em 21/05/2015
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