OUÇO
Às vezes, dentro de mim
é tempo de maré cheia
se não abro as cortinas
das janelas da alma
há inundação.
Há dias, que meu barco
perde o leme, fica sem rumo
num oceano de saudade.
Existe hora, que fico muda
e, assim mesmo,
ouço meu eco
reverberando no fundo
de minhas entranhas
nesses momentos sou
pra mim mesma
uma estranha.
Às vezes, dentro de mim
é tempo de maré cheia
se não abro as cortinas
das janelas da alma
há inundação.
Há dias, que meu barco
perde o leme, fica sem rumo
num oceano de saudade.
Existe hora, que fico muda
e, assim mesmo,
ouço meu eco
reverberando no fundo
de minhas entranhas
nesses momentos sou
pra mim mesma
uma estranha.
(imagem: Lenapena)