HORA DERRADEIRA
Quando eu me for
que seja hora do ocaso
quero sentir os últimos raios dourados
sobre meu corpo inanimado.
Quando de fato minha hora chegar
que o poente esteja a me esperar
e me cubra com seu manto morno
fazendo minha alma sonhar.
Se por acaso o ocaso findar
que ao menos uma estrela
venha me orientar
e espante os fantasmas.
Nessa hora, que as três Marias
me dêem colo materno
mitiguem um pouco em mim
esse amor eterno.
Depois, que algum querubim
me aconchegue enfim
e me conte que a vida
de fato nunca tem fim.
(Imagem: Lenapena - Poente na praia de Tabatinga)
Quando eu me for
que seja hora do ocaso
quero sentir os últimos raios dourados
sobre meu corpo inanimado.
Quando de fato minha hora chegar
que o poente esteja a me esperar
e me cubra com seu manto morno
fazendo minha alma sonhar.
Se por acaso o ocaso findar
que ao menos uma estrela
venha me orientar
e espante os fantasmas.
Nessa hora, que as três Marias
me dêem colo materno
mitiguem um pouco em mim
esse amor eterno.
Depois, que algum querubim
me aconchegue enfim
e me conte que a vida
de fato nunca tem fim.
(Imagem: Lenapena - Poente na praia de Tabatinga)