humano

sobre a ruína desse estado de coisas

eu gozo minha soberania, a textura

da minha pele bem o sabe, o quanto

viver é saboroso.

Atravessei abismos terríveis, vi monstros

Carreguei uma caminhão de medo, desci

Ribanceiras sem fundo, fui mais fundo

Nesse mar de mundo, e de lá das trevas

Dos tempos, corroído de dor e agonia,

Gritei mais alto que pude, Meu Deus!

Todo esse mar é poesia?

E fui lançado pra longe, ,

Um lugar sagrado e profano,

E logo algo me abriu, me vi, simples e humano

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 19/05/2015
Código do texto: T5247594
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