humano
sobre a ruína desse estado de coisas
eu gozo minha soberania, a textura
da minha pele bem o sabe, o quanto
viver é saboroso.
Atravessei abismos terríveis, vi monstros
Carreguei uma caminhão de medo, desci
Ribanceiras sem fundo, fui mais fundo
Nesse mar de mundo, e de lá das trevas
Dos tempos, corroído de dor e agonia,
Gritei mais alto que pude, Meu Deus!
Todo esse mar é poesia?
E fui lançado pra longe, ,
Um lugar sagrado e profano,
E logo algo me abriu, me vi, simples e humano