CHUVA PASSAGEIRA.

Choveu forte, muito forte, lavou toda estrada, mas passou...

Finalmente Ana Eliza pode continuar o caminho de casa!

O vento fresco, quase frio, varreu as nuvens, e a Lua cheia

Ao lado do esbranquiçado de algumas nuvens surgiu em prata!

Ana Elisa, meiga e doce, sem preparo para o novo clima,

Vestido um pouco colado ao corpo e decotado, sombreando os seios,

Quase desnudos pela leveza do tecido fino e molhado pela chuva...

Apressava os passos que não lhe aqueciam o corpo, mas continuava.

A rua deserta do vilarejo que rumava à sua casa ainda um pouco distante,

Dava-lhe confiança de não se acanhar com ninguém pelo caminho...

Mas do alto de uma sacada de um sobrado alguém lhe gritou:

Tome Ana Elisa, você vai se esfriar com este vento frio...

Era um seu admirador que apesar de à distância lhe estar apreciando,

Jogou-lhe uma felpuda saída de banho pra que chegasse até em casa aquecida!

(Isto é ficção, qualquer semelhança é coincidência.)