rios que pulsam na alma

quando a tristeza tinge os rios que pulsam na alma

emanam cores de um amanhã sem cores

num vendaval insosso e pertinente de dissabores

quando a tristeza invade os oceanos que surgem na alma

no momento distinto como ontem não foi

surgem medos, suspiros rotos, atrozes

e sem vida...

quando a tristeza faz moradas...

rios e oceanos

se desmancham

se solapam

e se colidem

no preparo de um sonho

sem mistérios mesclados

de sorrisos plastificados

em lágrimas invisíveis,

secas

e infalíveis

Raimundo Carvalho
Enviado por Raimundo Carvalho em 18/05/2015
Código do texto: T5246608
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