rios que pulsam na alma
quando a tristeza tinge os rios que pulsam na alma
emanam cores de um amanhã sem cores
num vendaval insosso e pertinente de dissabores
quando a tristeza invade os oceanos que surgem na alma
no momento distinto como ontem não foi
surgem medos, suspiros rotos, atrozes
e sem vida...
quando a tristeza faz moradas...
rios e oceanos
se desmancham
se solapam
e se colidem
no preparo de um sonho
sem mistérios mesclados
de sorrisos plastificados
em lágrimas invisíveis,
secas
e infalíveis