Foram-se os anéis
E os dedos também
Agora resta o vazio dos olhos
Já que os olhos
Espelhos
Já não brilham e não veem.
Foram-se dias e anos
Desperdiçados no ralo da inação
Como pode uma vida
Que não vive e nem se agita
Respirar interdita
O ar que em torno fervilha?
A vida agora é assunto dos que passam
Fazendo piruetas, cheios de graça...
A alma encolhida espreita e não acha
Casa.
Foram-se os anéis, os dedos e a alma
Até que aos poucos não restasse
Nada.
E os dedos também
Agora resta o vazio dos olhos
Já que os olhos
Espelhos
Já não brilham e não veem.
Foram-se dias e anos
Desperdiçados no ralo da inação
Como pode uma vida
Que não vive e nem se agita
Respirar interdita
O ar que em torno fervilha?
A vida agora é assunto dos que passam
Fazendo piruetas, cheios de graça...
A alma encolhida espreita e não acha
Casa.
Foram-se os anéis, os dedos e a alma
Até que aos poucos não restasse
Nada.