NA ESCOLA
Deitei meus cadernos na carteira
E o lápis, com mania de pressa
Rolou rápido para o chão.
A borracha, sempre louca para apagar
Tudo o que o lápis diz,
Correu atrás
Escapando-me das mãos.
As páginas em branco
Ficaram no caderno, esperando
A volta dos dois fujões.
Para perto da janela
Foi quicando a borracha,
- Essa tonta!
O lápis agarrei depressa,
Mas na queda
Quebrou a ponta
Quem me empresta um apontador?
O meu, fugiu da escola
E se esse giz andar mais depressa
Me atraso e perco a conta!
Suzete Piovesan